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Sobre o Rio Ibirapuitã

O rio Ibirapuitã é um rio do estado do  Rio Grande do Sul.

Rio Ibirapuitã
Com uma extensão aproximada de 259 km, sendo 180 km no município de Alegrete, sua nascente ocorre no oeste do município de Santana do Livramento, mais precisamente na Coxilha do Haedo e Rivera no Uruguai.

O rio Ibirapuitã é afluente do rio Ibicuí, que por sua vez deságua no rio Uruguai.

Corre na direção sul-norte, envolvendo a cidade de Alegrete em grande arco pelo lado Oeste. Devido ao seu curso sinuoso e quase plano (pampa), é importante recurso para agricultura e pecuária. Por outro lado na época das chuvas alaga grandes áreas, principalmente a cidade de Alegrete, que é muito afetada pelo mesmo.

Reserva Biológica do Rio Ibirapuitã

Está localizada na região sudoeste do Rio Grande do Sul, nos municípios de Alegrete (15,22%), Quaraí (12,22%), Santana do Livramento (56,81%) e Rosário do Sul (15,75%) num perímetro de 260 km. O clima da região é subtropical, com chuvas bem distribuídas e estações bem definidas. A temperatura média anual é de 18,6°C.


Devido ao seu curso e situação geográfica é um importante bioma para espécies de plantas e animais. Localizada na região da Campanha, no oeste do Estado, às margens do rio Ibirapuitã, é a única área de proteção integral a preservar porções de campos nativos e mata ciliar onde existe o bugio-preto. A área de campo caracteriza-se pelo domínio de espécies de gramíneas com presença esparsa de espinilhos e aroeiras-pretas.

Basicamente são formações campestres e florestais de clima temperado, distintas de outras formações existente no Brasil.

Abriga em torno de 11 espécies de mamíferos raros ou ameaçados de extinção, ratos d’água, cevídeos e lobos guará, e 22 espécies de aves nesta mesma situação. Pelo menos uma espécie de peixe, cará (Gymnogeophagus sp., Família Cichlidae) é endêmica da bacia do rio Ibirapuitã.

São ainda encontrados afloramentos de rocha onde se destacam cactáceas. Entre as espécies da mata ciliar estão: angico-vermelho, camboim, embira e espinheira-santa. Uma nova espécie foi registrada na reserva: um tuco-tuco, roedor que forma galerias subterrâneas.2

Área: 351,42 ha.
Visitação: Não está aberta à visitação. Somente para pesquisas com agendamento.
Decreto de criação: n° 31.788, de 10 de junho de 1976.